SIM... O PAI- UMA GERAÇÃO ESQUECIDA!!!
( Frases e palavras de BERT HELINGER- Seminário "HOMEN E MULHER- COMO O AMOR PODE DAR CERTO"
São Paulo- 14 á 16/12/2012
Quanto tempo damos volta ao redor de nosso PAI, sem conseguir vê-lo???
Os "filhos", por muito tempo só enxergam as Mães..
e os "homens"??? O PAI?
-ficam IMPOTENTES DENTRO DESSE LAR...
-Nenhum consegue ir até os Filhos.
-Somente a MÃE consegue "levá-lo" (esse Pai) até o filho!
- O Pai, leva a criança para longe da mãe... PARA ALÉM DA MÃE!
PARA O MUNDO!!!
- Sem "PAI" a criança PERDE O MUNDO!
- OS PAIS- São os que ABREM O CAMINHO PARA O MUNDO!
CONSTROEM DENTRO DE NÓS A SEGURANÇA!
A AUTO CONFIANÇA!
- E o que acontece com o Filho que É NEGADO O PAI???
- Essa criança (filho) fica com raiva da Mãe!
A Mãe PERDE A CRIANÇA ao impedí-la de ir AO PAI...
- FALAR MAL D ESSE PAI- GERA
- ALCOOLISMO- FUMO- DROGAS...
PAI É PAI E ACABOU!!!
-FILHO " AMA" PAI E MÃE SEMPRE NA MESMA PROPORÇÃO!
NINGUEM PRECISA FALAR NADA de como é ou o que é o Pai e a Mãe...
FILHO SEMPRE sente! Nossa mente ja nasce e SENTINDO- sabe...
Quando a Mãe, RESPEITA O PAI- esse filho FORMA SE UMA PESSOA SEGURA
MAIS AUTO COFIANTE...
"Juntamos o que era separado quando O PAI ESTÁ ATRÁZ DE NÓS!!!"
Homens travam guerras!
Pais: fazem a Paz!!!
- O "NÃO" contato físico tambem com esse Pai quer dizer:
EU NÃO ENTRO E SINTONIA...
Quem dos "grandes" está em sintonia com seu próprio PAI?
As constelações Familiares NÃO PERDEM MAIS TEMPO pesquisando a "FOLHA" e sim, UMA Informação da RAIZ dessa ÁRVORE!!!
mais informações: 45 3038-5101 -
ROSELI WAGNER
domingo, 30 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Como servir e prosperar?
Como servir e prosperar?

Muitas pessoas tem fracassos financeiros recorrentes. Por mais que se esforcem, e verdadeiramente se empenham no trabalho, em projetos, na busca de soluções para ter boas condições de vida, parece que uma mão invisível puxa o tapete… Sobe, sobe, sobe, quando parece que está indo, cai…
É lógico que, nesse caso, existe uma razão, um sistema atuando por detrás. No universo, tudo é justo e Deus busca despertar o amor em cada situação. Na minha visão, Deus não pune, pois não julga, e assim, nada é feito por maldade. Pelo contrário, tudo que acontece em nossa vida é profundo amor de Deus, nos preparando para que possamos serví-lo, através do nosso trabalho e amor ao próximo.
E sejamos bem claros: só pode servir a Deus quem não tem medo da miséria, afinal, Deus é prosperidade. Se eu tenho dentro de mim um sentimento de carência, seja ela financeira, amorosa ou outra qualquer, significa que algo dentro de mim está identificado com um lado “sombra” da minha psique. Um lado distorcido, preso a uma dor antiga. Geralmente estas dores são originárias a muito, muito tempo, seja nas gerações passadas na nossa família, seja em vidas passadas – para quem acredita em reencarnação. E para ficar bem claro nesta vida, as dores são relembradas por ocorrências na nossa infância. Fato é que medo é um sentimento que só tem realidade se eu estiver sendo fisicamente ameaçado, neste exato momento. Então, o corpo reage, disparando através do cérebro neurotransmissores que nos preparam para fugir ou para lutar. E você não tem sua vida ameaçada, neste exato momento. Logo, o medo é um eco irreal de uma história antiga.
Mas entendo: existem pessoas, talvez você, que sente um medo recorrente, mesmo sabendo que a sua sobrevivência não está ameaçada neste instante. E diz: mas eu sinto o medo! Sim, você sente o medo, mas, como falei, isso é devido a uma gravação interna que fica repetindo coisas como: eu estou sozinho, estou abandonado, não tenho ninguém, vou morrer, não consigo, não posso… E é importante, fundamental mesmo você dar vazão a esta voz. Saber que ela existe e chamar ela pra conversar.
Qual o medo que há por detrás do insucesso financeiro?
Somos ensinados pelos nossos pais, amigos, professores, sociedade em geral, a fugir da dor. E buscar a todo custo, com todos os tipos de estratégias, a satisfação, o bem-estar. Porém, suas emoções, que repousam no inconsciente, não deixarão em absoluto você esquecer de medos reprimidos. Elas funcionam como uma energia que lhe traz de volta ao sofrimento, somente para que você as veja.
Pergunte a si mesmo: sem dinheiro, de que tenho medo? Morrer de fome? Solidão? Tristeza? Doença? Sem reconhecimento? Investigue. Garanto que, se há fracassos sucessivos, existe uma forte emoção, uma dor interna que provoca estes fracassos.
Esta parte interna que está carente, precisa ser vista por você. Pelo seu lado consciente, o seu lado luz, a parte de você que já pode se reconhecer como conectada com o divino. Amorosamente, é importante pegar no colo esta parte, preenchê-la com o máximo de amor que você é capaz de dar. Permitir que ela exista, faça parte, esteja quente e protegida nos seus braços. Assim ela poderá descansar, e você poderá usar a energia que será liberada neste instante, para crescer, florir, prosperar.
Força para servir ao próximo
Quem tem medo, não pode servir ao próximo. Pois tem medo que o próximo o machuque, o mate, o ameace. Geralmente as pessoas medrosas vivem acuadas e são muito sensíveis às críticas, às brigas, às ameaças. Algumas, se protegem atrás de uma máscara de capacidade, força, segurança, até da violência. Outras, se protegem atrás da máscara do cordial, bonzinho, solidário. Outros, colocam a máscara do coitado, do desprogido, incapaz, doente. Mas se você tem medo, você sabe disso, não é mesmo? E sabe exatamente se está usando máscaras ou sendo sincero. E vou dizer um segredo: todo mundo usa máscaras. É o que aprendemos a fazer. O que quero dizer é que, para servir, estas máscaras e todas as defesas que nos colocam distante do nosso irmão, devem cair. Não é possível eu dar o melhor de mim, que significa, permitir que Deus aja através do meu trabalho, do meu serviço, do meu atendimento, se eu não estiver somente conectado como meu lado divino. Somente conectado com o Deus que vive e vibra em mim.
Quando você inicia no processo que falei acima, de integrar suas “sombras”, seus medos, tomando-os no colo, você percebe que o seu lado luz, naturalmente, começa a se mostrar. Você começa a vibrar em si o ser divino que é, sem necessidade de fazer força. E aí, sente um chamado para o trabalho: servir. Naturalmente, quando você menos espera, está colocando seus dons e talentos a disposição do próximo.
Não esperar nada de papai ou mamãe, para prosperar
Mesmo que você já esteja pronto para servir, a energia divina que chamamos prosperidade flui quando os canais masculino e feminino estão razoavelmente limpos em nós. Prosperidade não quer dizer um monte de dinheiro, mas quer dizer confiança inquebrantável na providência divina. As vezes, você estará sem dinheiro, mas internamente – e isso não é um jogo mental, mas uma certeza absoluta – saberá que está tudo providenciado. Você confia em Deus, sem nenhuma sombra de dúvida. Cada célula do seu corpo vibra o divino e a abundância.
E isso só é possível quando os laços emocionais com seu pai e sua mãe estão rompidos. Por quê? Porque é papai e mamãe quem foram responsáveis pelo sustento do nosso corpo, na nossa infância. Éramos totalmente dependentes deles, e confiávamos neles para nos dar alimentação, proteção, carinho, amor, aconchego. E vou perguntar: quem é que se sentiu plenamente protegido, seguro, acariciado, visto, reconhecido pelos pais?
Pois é… quanto maior carência eu sinto das coisas que não recebi do pai e da mãe, menos confiança terei na providência, na prosperidade. Se exijo amor dos meus pais, não acredito no amor de Deus. Se exijo dinheiro, afeto ou proteção dos meus pais (ou do governo, da empresa, do marido, esposa ou seja lá quem for que eu coloquei, inconscientemente, no lugar do pai e mãe), ainda não estou aberto para que Deus preencha minha vida.
Em algum momento adequado, iremos crescer, nos tornar verdadeiramente adultos. Iremos nos afastando da carência, deixando as dores do passado para o passado, e tomando posse do que somos: seres divinos, capazes, prontos para amar ao próximo, do jeito que somos. É um processo irreversivel. Se nascemos neste mundo, assim é o caminho. Perceba-se onde você está nessa jornada. E coloque a intenção de servir. Não perca tempo. A oportunidade está passando aqui e agora, bem na frente do seu nariz. Agarre-a, tome posse do que é seu. Humildemente, entenda que o universo é sua herança, afinal, você é filho de quem criou tudo isso. Tome posse.
Alex Possato é terapeuta familiar e trainer para facilitadores de constelação familiar sistêmica
domingo, 2 de dezembro de 2012
Constelação Sistêmica Organizacional, de Empresas e Profissional
“A meta de uma constelação organizacional são
soluções. Através das constelações organizacionais se tornam visíveis
soluções para um sistema. Soluções que incluem mais e levam adiante.Via de
regra, os temas privados que atuam em uma empresa não são trabalhados, apenas se
for solicitado. Portanto, quando todas as análises e providências não ajudam,
freqüentemente o que ajuda é uma olhada no sistema como um todo, e com isso uma
olhada naquilo que atua atrás das aparências. A solução é sempre uma solução para todos do sistema.” (Peter Spelter
– www.spelter.com.br)
"Pensar e olhar o mundo de forma sistêmica permite que nos conscientizemos dos mecanismos e das dinâmicas que estão presentes nos sistemas e que, normalmente, não notamos. Tais dinâmicas podem, em um determinado momento, dar-nos asas para voar e, em outro, deter-nos, paralisando-nos e nos impedindo de agir". (Jan Jacob Stam)
Da mesma maneira como as constelações sistêmicas familiares tem
trazido luz aos relacionamentos familiares, também tem sido útil e pontual para
empresas e organizações, que por representarem um grupo organizado de pessoas,
tornam-se um sistema. Por meio das constelações organizacionais se tornam
visíveis soluções para um sistema com “problemas”.
Procura-se então, no sistema soluções que incluem e levem
adiante. A solução inclui a ordem, aonde cada qual tem seu devido lugar, aonde
sente-se bem, aonde sente-se leve. Caso alguém não se sinta bem em seu lugar,
então, via de regra, relacionamentos internos ou particulares precisam ser
esclarecidos. Este esclarecimento pode ocorrer durante o trabalho de constelação
sistêmica organizacional.
A visão
sistêmica
“Um sistema é um
conjunto de elementos que estão interligados entre si numa contínua relação de
mudança”.
Por outras palavras, um sistema é qualquer grupo das pessoas que
regularmente trabalha, aprende, se diverte ou se relaciona em conjunto. As
Constelações familiares partem do olhar sistêmico fenomenológico, ou seja, olham
para os vínculos e relacionamentos estabelecidos internamente à um
sistema.
Um sistema, no sentido organizacional, inclui os donos das
empresas, os fundadores, administradores, gestores, funcionários, departamentos,
produtos, mercado, clientes, clubes desportivos, hospitais, autarquias, governo,
etc.
O denominador comum destas organizações é que são compostas de
seres humanos.
As Constelações familiares na esfera
profissional e organizacional
As
Constelações podem-se aplicar a praticamente todas as áreas dos negócios,
carreira, profissão, assuntos individuais, micro-empresas, empresas familiares,
etc. O interessante desta metodologia é que o cliente fica com uma imagem clara
da sua situação atual, da solução possível e do caminho que deve percorrer com
vista à solução. Tudo se faz de forma intuitiva e suave, o que faz com que a
solução seja totalmente
integrada pelo cliente e de aplicação pratica em seu ambiente
profissional ou empresarial.
Alguns dos temas que comumente são abordados pelos clientes em
uma sessão individual (coaching) ou workshop – olhando para as questões
profissionais:
- Conflitos profissionais com chefes, colegas, empresas;
- Questões empresariais e administrativas (abertura de empresa; fracasso X sucesso; perda financeira; dificuldades na liderança; mudanças de carreira; recolocação profissional).
- Lidar com o sucesso, fracasso financeiro; o valor do dinheiro e o equilíbrio ou desequilíbrio quanto ao ganhar ou investir – dar e tomar.
- Decisões, escolhas, postura
- Trabalhar por conta própria ou ser empregado
- Responder a questões pessoais como “Devo ficar ou devo ir-me embora?”
- Conflitos, Divergências, Rupturas
- Clarificar a sua posição na organização
- Encontrar um bom lugar na empresa
- Clarificar objetivos; Supervisão
- Encontrar o equilíbrio entre a vida privada e profissional
Quando ocorre de um grupo empresarial, sócios ou donos de
empresas e organizações buscam o referencial da constelação familiar os temas
que comumente surgem são:
- Análise de constituição de empresas, abertura de filiais
- Definição de uma estratégia para uma organização, ou para escolhas e decisões
- Verificação da coerência da estrutura numa organização
- Preparar negociações
- Integração após fusão ou aquisição de uma organização ou empresa
- Gestão de projetos e metas
- Estudo de marcas e produtos
- Empresas Familiares; Herança
- A criação ou desenvolvimento no mercado de uma nova empresa
- Olhar sobre o funcionamento de uma empresa - Análise de estruturas organizacionais (investigação de disfunções e criação/revisão de estruturas mais efetivas)
- Gestão de conflitos nas organizações
- Analisar o processo de decisão em todas a áreas de negócio
- Ver os efeitos sistémicos “interativos” nos diferentes departamentos de uma empresa
- Processos de recrutamento e seleção, e desenvolvimento de funcionários (carreira)
- Testar a eficácia de importantes passos ou mudanças numa organização
- Ferramenta de supervisão para consultores de empresas: focalizando essencialmente no consultor, para que melhor possa lidar com o pedido do cliente.
- Nova maneira de diagnosticar situações, solucionando-as mais rápida e efetivamente do que por meio da análise de situações isoladas;
- Olhar total sobre o sistema, possibilitando um panorama ampliado das situações e sobre o que realmente deve ser focado na busca por soluções;
- Análise da interação entre os elementos do sistema e deste como um todo, possibilitando ampliação da consciência e intuição;
- Utilização de pouca informação descritiva e redução da complexidade das questões em pauta;
- Procura-se pelo equilíbrio do sistema, testando os efeitos de ações possíveis e proporcionando ao cliente insights sobre as estratégias a tomar sobre a sua questão;
- Diversas outras possibilidades de aplicação, descobertas desde a primeira utilização do trabalho.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Meditação. Bert Hellinger: movimento em direção à mãe. Fecha os olhos. Antes de você é sua mãe, como ela é e como ela era, com sua luz e sua sombra. Nós assistimos seu tempo, nos meus olhos, com as imagens que fizemos dela cair. E deixar apenas um eu e você. Antes de nós a nossa mãe, o nosso chuveiro. E nós estamos na frente dela como um ego. E assim esperamos. Sem querer ...

PARA A TRANSFORMAÇAO
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
ENQUANTO É TEMPO...

"Colhe a alegria das flores da primavera e brinca feliz enquanto é tempo. Sempre haverá os dias em que chegará o inverno e não terás o perfume das flores, nem o sol, nem a vivacidade das cores."
(Augusto Branco)
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
CONSTELAÇÃO FAMILIAR OU SISTÊMICA 1) (45) 3038-5101 OU 9929-6577
EM CASCAVEL COM ROSELI M. WAGNER
CONSTELADORA SISTÊMICA
45 3038-5101 OU 9929-6577
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
O adoecimento e seu caminhar
O adoecimento e seu caminhar
"E embora em nossa mente física não possamos estar cientes do motivo do nosso sofrimento, que pode nos parecer cruel e injustificado, nossas Almas conhecem todo o propósito, e estão nos guiando para que tiremos de tudo o máximo proveito."
Edward Bach
“Quando se fala de doenças
psicossomáticas, pode existir o perigo de que se pense curar uma doença somente
com os meios psíquicos, usando assim a psicoterapia como um medicamento que é
engolido e então tudo fica bem. Esse é um serio mal-entendido. Ele também é
muito difundido entre certos psicoterapeutas e está implicado num desprezo pela
medicina clássica.
Existe uma conexão entre
doenças graves e emaranhamentos nos destinos de membros da família. Quando se
pode criar uma ordem na mesma, que traga leveza e reconciliação, partindo da
alma, isto também tem um efeito atenuante ou favorável e freqüentemente até
curativo sobre a doença . Isto, entretanto em ação conjunta com muitas outras
medidas, principalmente aquelas da medicina.
Freqüentemente diz-se a um
doente que a sua enfermidade é de origem psicológica. Isto é freqüentemente
vivenciado pelo paciente como uma depreciação, pois este pensa: “se eu fosse
diferente, seria tudo melhor”. Mas não e assim, porque os emaranhamentos que
agem por trás disto são inconscientes. O impulso por meio do qual alguém talvez
se comporte de maneira destrutiva é totalmente inconsciente. Somente quando o
emaranhamento que age em segundo plano vem à luz, pode-se mudar alguma
coisa.
Às vezes, uma doença também
pode ser benéfica para a alma. Então, não se pode tentar logo afastá-la sem eu o
doente tenha suportado e, para formular de maneira paradoxal, sem que a doença
tenha desenvolvido o seu efeito curativo, somente então ela pode ir
embora.
Às vezes, por meio de uma
doença manifesta-se algo que o doente não quer reconhecer, por exemplo, uma
pessoa, uma culpa, um limite, seu corpo, sua alma, uma tarefa e um caminho que
deva seguir.
A doença obriga a uma mudança. Por
isto, o terapeuta alia-se, ao motivo e ao objetivo da doença, por exemplo, com a
pessoa excluída, com a culpa refutada, com o corpo desprezado, com a alma
abandonada, com a misericórdia e a chance que se revelam na doença. Quando isto
é colocado em ordem, o doente pode viver melhor. E ele também pode morrer
melhor, quando chegar a hora.
Em doentes com câncer por
exemplo trata-se freqüentemente de que se exponham a gravidade da situação. A
gravidade é, naturalmente, de que se trata de uma doença mortal e que se tem que
encarar a morte. Freqüentemente, os doentes desejam que o câncer seja vencido.
Mas isto não se pode, isto é ilusório.
Na maioria das vezes, as
doenças são vistas como algo mau do qual queremos nos livrar. Mas, ao mesmo
tempo, doenças também são processos de
cura, principalmente para alma. Não se pode simplesmente colocá-las de lado.
Pode-se ver que quando se admite que uma doença possa servir a uma causa, talvez
mais elevada, então ela pode retirar-se. Ela cumpriu o seu dever. Mas deve ficar
presente, não pode ser jogada fora. Então, às vezes, ela se retira. ”
Estrofes retiradas dos
livros:
Desatando os laços do
destino – Bert Hellinger. Ed Cultrix, São Paulo, 2006
A fonte não precisa
perguntar pelo caminho – Bert Hellinger. Ed Atman, Minas Gerais,
2007
O adoecer - a visão sistêmica das Constelações Familiares de Bert Hellinger
"E embora em nossa mente física não possamos estar cientes do motivo do nosso sofrimento, que pode nos parecer cruel e injustificado, nossas Almas conhecem todo o propósito, e estão nos guiando para que tiremos de tudo o máximo proveito."
Edward Bach
A
Constelação Sistêmica Familiar é uma abordagem fenomenológica terapêutica fundamentada nas
descobertas do pensador alemão Bert Hellinger. A constelação familiar se baseia
no uso de representantes neutros para representar membros da família ou grupo
social do cliente e trabalhar um tema específico trazido por este último. O tema
pode envolver seu relacionamento de casal, suas relações familiares,
comportamentos persistentes e repetitivos, seu emprego e meio profissional, um
destino familiar recorrente e, algumas vezes um quadro patológico, uma doença
física ou psíquica que marca seu corpo ou o percurso do histórico
familiar.
No olhar da terapia
familiar sistêmica, trata-se de averiguar se, no sistema familiar ampliado
existe alguém que esteja emaranhado nos destinos, escolhas, crenças, de membros
anteriores desta família. Trazendo-se a luz estes emaranhamentos, a pessoa
consegue se libertar mais facilmente deles – ela passa a ter consciência do que
age no seu sistema e a ter a opção da escolha sobre seu próprio destino. O mesmo
ocorre em uma doença grave, que pode em alguns casos representar simbolicamente
algo não solucionado no histórico familiar, e que se manifesta em um ou mais de
seus membros em determinada geração ou seguindo o destino semelhante por algumas
gerações.
Existe uma conexão
entre doenças graves e emaranhamentos nos destinos de membros da família. Às
vezes, por meio de uma doença manifesta-se algo que o doente não quer
reconhecer, por exemplo, uma pessoa, uma culpa, um limite, seu corpo, sua alma,
uma tarefa ou um caminho que deva seguir. A doença
obriga a mudança. Por isto, o facilitador
em um workshop de Constelações Familiares alia-se, ao motivo e ao objetivo da
doença, por exemplo, com a pessoa excluída, com a culpa refutada, com o corpo
desprezado, com a alma abandonada, com a misericórdia e a chance que se revelam
na doença. Quando isto é colocado em ordem, o doente pode viver melhor. E ele
também pode morrer melhor, quando chegar à hora.
Há uma dinâmica
silenciosa e sutil atuando sobre todo sistema familiar, em sua história, em seus
acontecimentos, em sua cultura e linguagem própria. Tal dinâmica atua sobre todo
e qualquer sistema, e segue leis próprias as quais Bert Hellinger observou em
seu trabalho empírico fenomenológico. Na constelação familiar, se olha para este
sistema e para a posição e postura de cada membro e como tais interagem sobre e
entre si – buscando, por meio de gestos, reposicionamentos e falas, alcançar a
leveza e ordem, perdida no sistema.
Quando se pode criar
uma ordem na mesma, que traga leveza e reconciliação, partindo da alma, isto
também tem um efeito atenuante ou favorável e freqüentemente até curativo sobre
a doença. Isto, entretanto em ação conjunta com muitas outras medidas,
principalmente aquelas da medicina e de outras terapêuticas. A Constelação
Familiar deve ser procurada como uma abordagem complementar, nunca como
alternativa única, principalmente em se tratando de doenças.
Freqüentemente
diz-se a um doente que a sua enfermidade é de origem psicológica. Isto é
freqüentemente vivenciado pelo paciente como uma depreciação, pois este pensa:
“se eu fosse diferente, seria tudo melhor”. Mas não e assim, porque os
emaranhamentos que agem por trás disto são inconscientes. O impulso por meio do
qual alguém talvez se comporte de maneira destrutiva, se auto sabotando, é
totalmente inconsciente. Somente quando o emaranhamento que age em segundo plano
vem à luz, pode-se mudar alguma coisa. Na Constelação Familiar o cliente tem a
possibilidade de vivenciar e ver a cena familiar, os posicionamentos e vínculos
estabelecidos entre os membros e temas de seu próprio sistema.
Em doentes com
câncer, por exemplo, trata-se freqüentemente de que se exponha a gravidade da
situação. A gravidade é, naturalmente, de que se trata de uma doença mortal e
que se tem que encarar a morte. Além disto há todo o envolvimento e dinâmica
próprio, da estrutura familiar. A doença nunca age apenas sobre o doente, ela
age sobre o doente e seu sistema familiar.
Na maioria das
vezes, as doenças são vistas como algo mau do qual queremos nos livrar. Mas, ao
mesmo tempo, doenças também são
processos de cura,
principalmente para alma. Não se
pode simplesmente colocá-las de lado – exatamente algo que foi deixado
anteriormente de lado está se manifestando agora na forma de uma
doença. “Pode-se ver que
quando se admite que
uma doença possa servir
a uma causa, talvez
mais elevada, então ela
pode retirar-se. Ela
cumpriu o seu dever.
Mas deve ficar presente,
não pode ser jogada
fora. Só assim então,
às vezes, ela se
retira” Bert Hellinger (2006).
Bibliografia
utilizada:
Desatando
os laços
do destino –
Bert Hellinger. Ed
Cultrix, São Paulo,
2006
A
fonte não
precisa perguntar
pelo caminho –
Bert Hellinger. Ed
Atman, Minas Gerais,
2007
Este artigo encontra-se
publicado tambem nos locais:
Jornal Alternativo: http://jalternativo.hospedagemdesites.ws/?p=1534
sábado, 3 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Benefícios das constelações sistêmicas
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
ANOREXIA
Nas constelações
familiares vêem à luz determinadas dinâmicas que causam infelicidade, doenças,
acidentes, suicídios, comportamentos criminosos. Antes de mais nada, você deve
saber que uma criança está ligada aos seus pais com um amor muito profundo. A
criança não tem nenhum desejo maior do que pertencer aos seus pais. Se uma
criança sentir que os seus pais necessitam de algo, está preparada para
sacrificar tudo, mesmo a sua vida, por um amor cego. Por exemplo se uma criança
sente que a mãe vai morrer, diz, "Eu morrerei em teu lugar." Então a criança
começa a ficar doente, talvez, ou sofre um acidente fatal. Ou se uma criança
detectar que o seu pai vai deixar a família, diz, "Eu irei em teu lugar". Tal
criança desenvolve, talvez, anorexia. A menina anoréxica diz no seu coração, "É
melhor ser eu a desaparecer, sou eu quem deve desaparecer, e não tu, meu querido
pai." Há uma teoria
difundida em psicoterapia que diz que a anorexia está relacionada com a mãe,
sendo que o relacionamento com a mãe está de alguma forma distorcido. Mas as
constelações familiares mostram que, geralmente, esta tem que ver com o pai. O
pai quer deixar a família, e a menina diz, "Eu faço-o em teu lugar."
Segundo a
psicologia sistêmica, no caso da anorexia revela-se freqüentemente que a
pessoa que tem anorexia diz internamente: “Prefiro ir em seu lugar”, no sentido de uma salvação. O motivo da anorexia freqüentemente é um sentimento de solidariedade com uma pessoa excluída ou que seja culpado de algo. Freqüentemente esta pessoa é o pai.
Situações em que isto pode ocorrer são: quando o pai está mais
conectado com a sua família de origem ou
se ele tende a movimentar-se para fora da
família por outro motivo, por exemplo, por
causa de outra mulher, mas também pelo desejo de morrer. O que
pode ajudar a uma pessoa com anorexia? Buscando a solução amorosa entre as
identificações que a filha ou o filho estabeleceu com o genitor.
É liberatório para todos os membros do sistema familiar.
DIFERENÇA ENTRE SENTIMENTOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS
Bert hellinger diferencia os sentimentos primários dos secundários. Afirma que os sentimentos secundários servem como substitutos dos primários. É a emoção primária, segundo o autor que leva a ação.
A secundária serve como um substituto a ação.
Trabalhar os sentimentos secundários apenas reforçaria a recusa a agir
A raiva
A mesma coisa que acontece na inveja, se dá com a raiva. A raiva primária surge quando somos atacados. Esta raiva dá forças para que o indivíduo se defenda e por isso ela é boa. Ela leva a pessoa a agir. Porém, a raiva mais intensa é fruto das nossas fantasias. Fica-se com raiva, mas não se age. Hellinger nos dá um exemplo para elucidar este caso: Pude observar isso em mim mesmo quando trabalho, diz Hellinger. Se eu ficar zangado com as pessoas, numa constelação,e começar a me perguntar:O que há de errado com estas pessoas? Por que estão contra mim? Sei imediatamente que estas suposições são fantasiosas. Porque todas as vezes que eu investiguei a verdadeira causa era diferente daquela que eu tinha imaginado. Essa espécie de raiva não se baseia em informações. Baseia-se em projeções e suspeitas. Segundo o autor a raiva também tem a ver com um direito que a pessoa não reivindica. Se não reivindicamos um direito que nos pertence, ficamos com raiva. Esta raiva serve para nos paralisar. Nada mais é que um substituto para a própria ação. Estes sentimentos são apenas uma força aparente. Os sentimentos decisivos são a dor e o amor. Em vez de encarar a dor, talvez a pessoa fique com raiva. Numa sessão, o paciente lembra que apanhava do pai e fica com raiva. Ele fica com raiva para não sentir a dor. Se sente raiva, não pode sentir dor. Mas se ele disser: Isso realmente me magoou ele passará a outro nível muito mais introspectivo e forte. Penetrará mais fundo do que se ele disser: Você vai me pagar!
O ódio
Vários sentimentos são somente’ o reverso do
amor e da dor. O ódio é somente a outra face do amor. Ele brota quando alguém é
ferido em seu amor. Se uma pessoa expressa o ódio ela bloqueia o seu acesso ao
amor. Mas se ela disser: Eu te amei muito e isso me machuca demais, então não
existirá mais espaço para o ódio. Com o ódio a pessoa perde aquilo que ela
realmente deseja.
O medo
O oposto do amor é a indiferença. Quando um
casal vai para a terapia e diz que não podem mais viver juntos é só observar se
há algum tipo de envolvimento. Se sofrem muito, existe ainda envolvimento e as
chances para a reconciliação são boas. Se já não há dor, o relacionamento está
terminado e predomina a indiferença. O medo é um sentimento que se prende a
algo. Se retiramos tudo aquilo no qual o medo pode se fixar, ele cresce.É mais
nobre encarar diretamente as situações que provocam o medo. Se numa família
falecesse o avô, seria prudente pegar a criança pela mão e dizer a ela: Veja a
mão do vovô agora esta fria. Vamos enterrá-lo. Mas você poderá se lembrar sempre
dele. Assim a criança pode olhar para o morto sem medo.
A inveja
Inveja
significa querer ter algo sem querer pagar o seu preço. Em vez de o terapeuta
trabalhar com a inveja no paciente, seria mais prudente conduzir o cliente a um
ponto em que ele mesmo pudesse decidir se está mesmo disposto a pagar o preço
total pelas vantagens e pelo sucesso.
A depressão
Os pacientes depressivos na visão de Hellinger
não ficam doentes porque reprimem a raiva, mas porque reprimem a ação que
levaria a solução. Só o fato de expressar raiva não liberta ninguém. A pessoa
deprimida é aquela que não tomou um dos pais. Muitos se castigam por não tomarem
os pais como são simplesmente fracassando em suas profissões, perdendo seus
parceiros ou muito dinheiro. A depressão pode ser o vazio dos pais. A base do
desenvolvimento saudável é reverenciar os pais, respeitar aquilo que eles
significam e tocar a vida para sempre. Não importa como são os pais. Aquele que
ousa desprezar os pais irá repetir em sua própria vida o que ele despreza. Pois
é exatamente através do desprezo que ele se torna igual aos pais. Quanto mais
uma pessoa rejeita os pais, mais irá imitá-los. Essa rejeição também acabará
refletindo em outras áreas da vida do filho. Fazer exigências é uma forma
particular de rejeitar os pais. Quando um filho quer impor aos pais a maneira
como eles dever ser e agir com os filhos, impedem a si mesmo de tomar da vida o
que é essencial. Olhar para os pais e dizer: Eu sou o filho certo para você e
vocês são os pais certos para mim e eu os liberto de toda a expectativa pode ser
um grande caminho para a cura.
Constelação Familiar no Atendimento Individual
A Constelação Familiar no Atendimento Individual
Durante o decurso de uma Constelação, é permitido ao terapeuta ter uma perspectiva sobre as diferentes dinâmicas que atuam no sistema familiar do cliente, orientando o processo e testando cada dinâmica quanto ao seu significado. A fim de avaliar este processo, o terapeuta pode sugerir ao cliente vivenciar a técnica numa sessão individual.
O atendimento individual de Constelação familiar passa a ser uma ferramenta muito rica e dinâmica para o psicoterapeuta, já que mostra uma imagem clara de determinada circunstância da vida do cliente, permitindo ser trabalhada de várias formas diferentes. Com base na imagem que aparece, o terapeuta pode escolher, naquele momento, dar continuidade e trabalhar a Constelação propriamente dita, ou pode optar , depois de ver a imagem, trabalhá-la de outras formas, utilizando outras técnicas que naquele momento e circunstância lhes parecer mais conveniente.
A sessão individual pode ser efetuada também de duas formas diferentes. A primeira, com “bonecos” servindo de representantes dos familiares do cliente, ou com “papéis no chão”, onde o cliente participa mais ativamente do processo, pois entra no lugar dos seus próprios familiares, percebendo cada situação.
Os passos de uma sessão individual não diferem muito do procedimento realizado na Constelação em grupo. Inicialmente o cliente chega ao nosso consultório, esclarecendo porque veio e quem o indicou. Já desde o início, a atenção se volta para duas perspectivas, o problema e a solução desejada. A descrição do problema abrange os sintomas, incluindo tudo que enfraquece o cliente e o que ele não deseja manter. A solução envolve os recursos do cliente e o que o fortalece.
Nesta fase pergunto ao cliente o que ele conhece sobre o trabalho de Constelação Familiar, a fim de saber em que nível devo começar ou que informações ainda preciso para começar o trabalho. Na maior parte das vezes, os clientes, que não são os seus de psicoterapia, vêm indicados por outras pessoas e pouco ou nada sabem sobre o trabalho. Neste caso, eu os introduzo brevemente nos pensamentos básicos que orientam o trabalho. Muitas vezes temos que orientar o cliente quanto ao contexto de uma sessão de Constelação, por ser uma abordagem nova de terapia e por possuir uma forma mais abreviada, exigirá do cliente uma mudança de atitude ou de paradigmas, fazendo-o ter uma visão mais ampliada de sua história.
O próximo passo é mostrar a estrutura da Constelação, pedindo ao cliente que coloque os personagens de sua trama familiar. Neste caso, o terapeuta pode escolher, naquele momento, trabalhar com “bonecos” ou “papéis no chão”, de acordo com o que achar mais conveniente para a situação. A cada imagem formada, o cliente pode fechar os olhos e imaginá-la em sua mente, entrando assim naquela sensação e assim dando informações significativas e indicando caminhos.
Quando encontramos os bloqueios dentro daquela “trama”, utilizamos as frases de solução para a harmonização daquela situação, frases estas que na maior parte das vezes é repetida pelo próprio cliente.
Muitas vezes o terapeuta pode entrar na representação de um dos familiares dentro daquela Constelação, caso o trabalho esteja sendo feito com “papéis no chão”, interagindo com o cliente, encontrando assim a solução final.
Encerrada a sessão, o procedimento é o mesmo que na Constelação em grupo. Damos o tempo necessário para que àquela situação trabalhada encontre fortalecimento e paz para o cliente.
Reconstruindo a Árvore Genealógica
O que é Constelação Familiar?
Constelação Familiar, técnica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão), onde se cria "esculturas vivas" reconstruindo a árvore genealógica, o que permite localizar e remover bolqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família.
Muitas das dificuldades pessoais, assim como problemas de relacionamento são resultados de confusões nos sistemas familiares. Esta confusão ocorre quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que viveu no passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
O AMOR EM FAMILIAS DESESTRUTURADAS

De qualquer forma, é possível resgatar o sentido da sua vida, e reconectar-se com o amor essencial, que flui pelo seu sistema familiar, por mais complicada que tenham sido as relações. Isso é fundamental para você ter uma vida afetiva saudável, uma boa relação consigo, com o trabalho e com o mundo. Dá um trabalhinho, não tem dúvida, mas é plenamente possível! Resgatar a sua conexão com a família é uma jornada espiritual muito rica e profunda.
As ordens do amor
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Todos temos uma consciência pessoal, a qual percebemos como “leve” ou “pesada”. Sentimos essa consciência avaliar nossos atos. Muitos julgam inclusive ser essa consciência o juiz do “certo” e do “errado”. Esse é um engano muito comum. Nossa consciência pessoal nada tem a ver diretamente com o certo ou o errado. Ela se guia por outros princípios, que podem ou não estar ligados ao que é denominado de moralmente “certo” ou “errado”. A descoberta desses princípios por Anton Hellinger descortinou um universo de percepções sobre a natureza de nossos relacionamentos familiares e por extensão, a todos os demais grupos aos quais cada ser humano está ligado. Investigando a forma como cada um se sentia muitas vezes inocente (ou de consciência “leve”) mesmo cometendo atos agressivos, violentos e que prejudicavam a si e a outros, Hellinger percebeu que a consciência pessoal se liga a três princípios, a saber: • Um princípio vinculador, que estabelece o pertencimento ao grupo • Um princípio de equilíbrio nas trocas, entre o dar e o receber • Um princípio de ordem ou hierarquia dentro do grupo Nos sistemas familiares, quando alguém faz algo que ameaça seu pertencimento ao grupo sente imediatamente a consciência “pesada”. Por exemplo, se alguém se depara com o fato de estar saudável, mas todos os membros de seu grupo familiar estiverem muito doentes, vai se sentir “culpado”. Ou um membro de uma família de criminosos, sente-se “culpado” se não comete ele também algum delito. Estranho, não é? Especialmente estranho, porque nesses casos, essas pessoas se sentiriam “inocentes” – ou de consciência leve – fazendo coisas que no primeiro caso (adoecer junto com os demais membros da família) seria uma coisa “ruim” e no segundo (não cometer nenhum delito) seria uma coisa “boa”. Seguindo os dois princípios seguintes, podemos perceber que quando recebemos algo bom, sentimos uma pressão interna para retribuir, o que é na verdade uma forma de consciência pesada, percebida como dívida. No caso da ordem, se temos que agir de forma a repreender alguém que está acima de nós na hierarquia, percebemos isso como algo que nos deixa “de saia justa” – por outro lado, se o fazemos com um subordinado, isso não nos pesa tanto. Mas Hellinger ainda descobriu um outro fato surpreendente e que na maior parte do tempo nos escapa da percepção. Ele descobriu a existência de uma consciência grupal comum que atua sobre um grupo bem delimitado de pessoas de cada grupo familiar. Esse grupo é guiado por essa consciência de forma que só podemos perceber a existência dela através de seus efeitos. Nós não a percebemos como “leve” ou “pesada” da mesma forma como percebemos a consciência pessoal. Essa consciência grupal também se guia pelos mesmos princípios anteriormente citados, mas de forma diferente. Podemos explicar isso de forma simples assim: • Em relação ao vínculo, a consciência grupal não permite que qualquer membro do grupo seja esquecido, expulso ou excluído sem exigir uma compensação. Caso ocorra, ela vai exigir que um descendente que vem mais tarde (e que frequentemente nada sabe ou nem mesmo participou do fato) repita o destino do excluído ou aja de forma similar a ele (sem o saber). • Em relação ao equilíbrio, essa consciência exige uma compensação adequada para o que foi dado e recebido. Se alguém recebe demais e não equilibra isso, então um descendente tem a propensão de fazê-lo em seu lugar. • Em relação à ordem, essa consciência não admite a interferência dos pequenos nos assuntos dos maiores, sob pena de os primeiros se sentirem (sem perceber) tentados a expiar sua interferência através do fracasso, da doença e de destinos difíceis. |
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